Centenas de pessoas
neste momento estão passando pela vida sem contemplar suas cores e degustar seus
sabores. Como se faltassem luz e temperos, tornando-se opaca e sonsa. Outras se detêm nas imagens negativas e ficam
paralisadas diante da violência, consumidas pelo mal que tanto as amedronta.
Não percebem que estão na contramão da felicidade e se distanciam da força
motriz que deve impulsionar a existência: a própria vida.
Não basta estar
vivo, é preciso viver. Não apenas existir, mas ser uma expressão de vida. Quantos
homens e mulheres agem como robôs, programados no ritmo do relógio, escravizados
pelo trabalho e pela tecnologia, se isolam e se limitam, sem a percepção de que
não há mais sentido no que fazem.
A VIDA PLENA se realiza
no SER, no movimento de escolhas conscientes, nas mudanças que estremecem a
zona de conforto, mas nos faz avançar para novas descobertas e outras vivências.
Que se manifesta na conversa sem pressa, na presença lado a lado, em abraços apertados
e risos soltos, na experiência diária de aprender e ensinar, transformando a
rotina em novidade, pois a vida é dinâmica, nenhum dia é igual ao outro.
Faço uma proposta a
você: de viver a vida não vivida! Experimentá-la, contemplar o belo e a diversidade,
relacionar-se com o diferente, não deixar-se dominar pelo relógio e que os
compromissos não roubem o precioso tempo de estar com as pessoas que ama, de
ter mais prazer que insistir no sofrimento, encher os pulmões com o ar da vida!
Não basta estar vivo, é preciso viver a vida. Vamos viver!
Andréa
Freire
Psicanalista
Artigo publicado no Jornal "Leia Mais" - Julho de 2012
Sorocaba/SP
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